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Missão da NASA intercepta asteroide em teste para defender a Terra

Esta foi a primeira tentativa de defesa interplanetária da Nasa com uso de sonda, com custo de mais de U$ 330 milhões

Uma sonda da Nasa encaminhada para proteger o planeta Terra do asteroide Didymos obteve um resultado positivo nesta segunda-feira, 26. Enviada como um teste, a sonda conseguiu colidir com a “lua” que orbita o asteroide (chamada de Dymorphos) e, agora, os astrofísicos e cientistas vão analisar o impacto para saber se ele foi suficiente para alterar a órbita do corpo celeste.

Didymos estava na mira agência espacial porque, em um futuro remoto, poderia atingir a Terra e gerar uma série de consequências ambientais. A Nasa reitera, no entanto, que o sistema Dimorphos/Didymosnão oferecia riscos reais ao planeta e a missão toda foi um teste para monitorar a possibilidade de defesa interplanetária da Terra.

O impacto de teste ocorreu a mais de 11 milhões de quilômetros do nosso planeta. O asteroide, sozinho, tem 780 metros de largura e sua “lua” — que, no caso, é um asteroide menor que orbita o primeiro — possui 160 metros. A sonda, por sua vez, tem 610 quilos e viajou a 24 mil quilômetros por hora atingir o sistema.

O que acontece agora?

O lançamento da sonda e todos os cálculos envolvidos no impacto fazem parte da Missão DART (Missão de Teste de Redirecionamento de Astroide Binário) da Nasa.

A missão DART, nesse momento, tenta apenas mudar a órbita do asteroide para que ele passe distante do nosso planeta. Foram investidos mais de U$ 330 milhões no programa que, hoje, resultou no impacto da sonda com Dymorphos.

Após a colisão, os profissionais envolvidos na Missão DART vão analisar se a colisão conseguiu ou não alterar a rota do asteroide. Por ora, o choque causou uma cratera gigante e lançará no espaço um milhão de quilos de poeira e detritos.

O “impacto profundo” de 2005

Não é a primeira vez, no entanto, que a Nasa manda sondas espaciais para observar asteroides. Em 2005, a agência espacial mandou uma sonda para atingir o cometa Tempel 1, mas com outro propósito: a ideia, naquela época, era entender do que o cometa era feito e não retirá-lo de sua órbita.

Na missão, o cometa de fato teve sua rota alterada como efeito colateral. A órbita de Tempel 1 mudou em 10 metros e o impacto gerou 19 gigajoules de energia, equivalente a 4,8 toneladas de TNT, o que criou uma cratera de 150 metros de diâmetro.

A Missão DART, por outro lado, tem um objetivo diferente, por isso pode ser considerada a primeira tentativa de defesa interplanetária — quando parte de dentro do planeta para fora. A função da sonda que atingiu o astreoide Dymorphos hoje tinha como expectativa, de fato, alterar a órbita para proteger o planeta Terra.

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