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Na CloudWalk, o cashback é em criptomoeda

Fintech dona da maquininha InfinitePay vai distribuir R$ 1 milhão por mês em stablecoin

Após fazer barulho ao estrear as maquininhas da InfinitePay com uma taxa de antecipação aos lojistas inferior à concorrência, a fintech CloudWalk quer fazer a ponte entre a adquirência tradicional e o futuro dos pagamentos descentralizados em blockchain.

Numa iniciativa inspirada no Cash App, o serviço de transferências da gigante americana de pagamentos Square, a CloudWalk vai distribuir R$ 1 milhão por mês em criptomoedas como cashback para os consumidores que fizerem compras no aplicativo da InfinitePay — o cliente usa um link de pagamento oferecido pelo lojista.

“A Cloudwalk se prepara para um modelo de pagamento descentralizado. É uma bandeira que levantamos”, diz Paulo Perez, o Chief Design Officer da CloudWalk.

Ao distribuir prêmios em criptomoedas, a fintech faz uma aposta na educação dos consumidores, que podem passar a encarar o ativo como um meio de pagamento — e não somente como investimento. Para facilitar o entendimento dos consumidores, a CloudWalk lançou uma criptomoeda lastreada em reais — o Brazilian Digital Real (BRLC) —, o que no jargão do mercado é conhecido como stablecoin.

A CloudWalk quer aproveitar a base de 300 mil carteiras digitais da InfinitePay para popularizar sua criptomoeda. O cashback recebido pelos clientes poderá ser transferido a uma carteira de criptomoeda da Polygon Network — o potocolo compatível com a rede da ethereum — funcionando como uma porte de entrada para o mundo descentralizado.

Em breve, o próprio aplicativo da InfinitePay vai permitir que os consumidores façam a troca de BRLC por outros tokens, como bitcoin, doge coin e USDC — um stablecoin lastreado em dólar. Quando a funcionalidade estiver disponível, a CloudWalk também vai obter receitas na conversão do BRLC.

Pelo modelo de cashback desenvolvido pela CloudWalk, não há relação entre o valor do produto comprado no aplicativo InfinitePay e o valor devolvido em BRLC. ” O maior valor sorteado até agora foi de R$ 1 mil”, diz Perez.

A estratégia em criptomoedas ocorre num momento em que a CloudWalk está com o caixa recheado. Em maio, a startup captou US$ 190 milhões, numa rodada liderada pela Coatue. DST Global, Valor Capital, The Hive Brazil e FIS também investiram na fintech criada por Luís Silva.

Com uma base de 150 mil lojistas que usam a InfinitePay — além da maquininha e da carteira virtual, a fintech também oferece a criação de uma loja online com facilidade —, CloudWalk processa mais de R$ 1 bilhão por mês em pagamentos. Em termos comparativos, a PagSeguro teve um TPV de R$ 66,8 bilhões na adquirência no terceiro trimestre.

Na indústria de adquirência tradicional, a InfinitePay joga as fichas na redução das taxas cobradas no Brasil — enquanto a CloudWalk cobra 7,43% antecipar as compras feitas pelos consumidores em 12x no cartão de crédito, concorrentes como Cielo cobram bem mais (41,47%). PagSeguro e Mercado Pago cobram por volta de 23%.

Fonte: Pipeline Valor

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