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Na Floki, o guerreiro viking que digitaliza a compra dos restaurantes

Afinal, qual a relação entre os guerreiros vikings e um dono de restaurante? Para a Floki Technologies, uma startup brasileira cujo nome de batismo não nega a inspiração em um dos principais personagens da série Vikings, a comparação é mais que justa.

Um operador de restaurantes no Brasil não topa o desafio se não for um empreendedor com alma de guerreiro. “O Floki é o guerreiro mais explorador e empreendedor, que precisa matar um leão por dia”, diz Luigi Rodrigues, um ex-McKinsey que fundou a startup ao lado do colega de consultoria Marcelo Espiga.

Criada em 2020, a Floki quer facilitar a vida dos donos de restaurantes, digitalizando o processo de compras de alimentos para poupar dinheiro e tempo, deixando os empresários mais livres para tocar a operação. Com a tecnologia, que já está plugada a algumas centenas de fornecedores — inclusive gigantes como a BRF —, a startup consegue economizar até 30% nas compras dos restaurantes.

A ideia da dupla fundadora vem angariando adeptos, o que os ajudou a completar uma rodada seed com cara de série A. A Floki acaba de levantar R$ 50 milhões num aporte liderado pelas gestoras Valor Capital e NFX, uma firma americana que já investiu em startups como Doordash, Lyft e Marqeta.

A rodada também contou com a participação da Iporanga Ventures, gestora que já havia investido no pré-seed de US$ 650 mil levantado pela Floki em setembro de 2020. A Latitud, firma fundada por Brian Requarth, e anjos como Ralf Wenzel (do aplicativos de entregas rápidas JORK) e Andres Bilbao (fundador da Rappi) completam o time de investidores.

Com um time de 55 pessoas que deve praticamente dobrar em 2022, a Floki vem construindo um sistema digitalizado que permite que os restaurantes otimizem as compras, um processo normalmente dispendioso e desorganizado.

Na Floki, o dono de restaurante envia o histórico de compras e, a partir dela, a startup faz uma análise automática dos itens, sugere oportunidades para reduzir custo — o que pode incluir a troca de marcas — e assume o processo de compras e monitoramento dos pedidos.

A startup começou atacando o universo de restaurantes que não contam com uma pessoa dedicada às compras, num universo de 1 milhão de estabelecimentos. Inicialmente, os clientes da startup estavam concentrados em restaurantes que compram de R$ 80 mil a R$ 150 mil por mês, mas a Floki também começou a receber demanda de redes com algo entre 10 e 70 lojas, o que abriu uma oportunidade para adaptar o produto também para esse público.

“No Brasil, são pelo menos R$ 300 bilhões sendo comprados por mais ou menos 3 milhões de estabelecimentos, incluindo restaurantes, mercearias e pequenas empresas de eventos”, diz o cofundador Luigi Rodrigues. Para atender aos clientes, a startup cobra uma taxa sobre o montante comprado — o mesmo vale para os fornecedores, que estão do outro lado do balcão, mas também precisam se digitalizar para vender os produtos.

Com os recursos da rodada, a Floki vai investir para melhorar as funcionalidades dos serviços que já disponibiliza e preparar o terreno para o lançamento da vertical de serviços financeiros, um negócio que está em fase de testes. Liderada por Marcelo Espiga, a área financeira atuará com parceiros para fornecedor crédito aos restaurantes, num modelo de buy now, pay later (BNPL).

Fonte: Pipeline Valor

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