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Nubank prepara abertura de capital em Nova York

O Nubank iniciou preparativos para um IPO (oferta pública inicial, em inglês) nos Estados Unidos que pode ocorrer ainda neste ano, segundo fontes próximas do assunto disseram à Reuters. A expectativa é que a estreia ocorra na Nasdaq.

O banco digital já começou a trabalhar com assessores em Nova York para dar prosseguimento à oferta, segundo as fontes.

A abertura de capital tem o potencial de ser uma das maiores ofertas de uma companhia sul-americana nos últimos anos. O Nubank foi avaliado em 25 bilhões de dólares (cerca de 140 bilhões de reais) na última rodada de captação — Series G — ocorrida em janeiro deste ano, considerada uma rodada pré-IPO.

O banco digital conta com investimento de alguns dos maiores fundos globais de venture capital, como Sequoia, DST, Tencent, Tiger, Kaszek, Founders Fund, Dragoneer, TCV, Redpoint, Ribbit, GIC, Whale Rock, Invesco e QED. Ao longo de sete rodadas, já levantou mais de 1,2 bilhão de dólares.

“Provavelmente faremos um IPO em algum momento, mas não está entre nossas prioridades atuais. Temos apoio de um grupo de investidores que compartilham uma visão de longo prazo sobre nossos negócios”, afirmou o Nubank em comunicado.

O Nubank foi fundado em 2013 no Brasil por Vélez, a brasileira Cristina Junqueira (colunista da EXAME) e o americano Edward Wible.

A abertura de capital seria um caminho esperado para o banco digital e seus investidores, na medida em que já alcançou uma base expressiva com mais de 35 milhões de clientes e começa a gerar caixa e a rentabilizar os seus negócios com uma gama de produtos que vai além do cartão de crédito que o consagrou nos primeiros anos.

O Nubank terminou 2020 com prejuízo líquido de 230,2 milhões de reais, melhorando o resultado negativo de 312,7 milhões de reais de um ano antes.

Com os recursos da rodada mais recente, o Nubank pretende acelerar a expansão internacional, na Colômbia e no México.

Em entrevista à EXAME no início do ano, logo depois do anúncio da última rodada, Vélez comentou sobre os planos para um IPO.

“Não temos razão para sermos públicos ou fazer um IPO. É um custo muito alto. Neste momento, faz muito sentido continuar a ser uma empresa privada, ainda mais se existe capital privado disponível”, afirmou.

“Ser uma empresa privada tem muitas vantagens e benefícios. Dá para pensar muito no longo prazo, dá para trabalhar  com um grupo pequeno de investidores que estão muito alinhados com a estratégia de longo prazo da empresa. Eles não estão pensando em vender nem precisando de liquidez. Há zero pressão deles para um IPO no momento.”

Fonte: Exame

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