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O Mercadão faz a feira nas startups

Ícone da história da capital paulista, o centro comercial vai investir em soluções de logística e mobilidade a IoT e dados

Símbolo histórico centenário da capital paulista, o Mercadão se prepara para os próximos séculos de existência. Em uma parceria com o hub de inovação aberta Ibrawork, iniciativa do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina), o consórcio que administra um dos centros comerciais mais tradicionais do país vai selecionar dez startups para eliminar gargalos e melhorar processos no projeto “Mercadão for Startups”. O Mercado Kinjo Yamato, conhecido como “Cantareira” e administrado pelo mesmo grupo, também será beneficiado pelo programa.

“Existe uma série de problemas no Mercadão que a gente consegue resolver com tecnologia. Desde entender melhor o perfil do público que circula aqui hoje até evitar desperdício de comida no final do dia. Isso sem mencionar problemas de mobilidade e segurança no local. Ainda não há nenhum ponto de recarga para carros elétricos, por exemplo”, diz Tânia Gomes, head de inovação na Ibrawork e idealizadora do projeto. “Este lugar é um ícone de São Paulo. A restauração física precisa vir acompanhada de uma revolução tecnológica”.

Desde que assumiu a gestão do Mercadão no ano passado, designando o diretor-presidente Alexandre Germano, a concessionária tem realizado reparos na estrutura física. Antes da pandemia, a estimativa era de que cerca de 50 mil pessoas passavam pelo local diariamente.

Agora, administração vai firmar parcerias que podem transformar o centro comercial em cliente ou investidor dessas startups. Até mesmo propostas de aquisição são consideradas pelo grupo. Não há ainda um valor previsto para os investimentos.

A princípio, serão selecionadas startups nos segmentos de fintechs, foodtechs, big data e IoT, agtech, logtech, energia e mobilidade. As dez selecionadas vão passar por um programa de aceleração de dois meses na Ibrawork.

Há menos de seis meses em operação, o hub já mapeou startups que podem se encaixar no perfil do projeto. A SmartSky, uma das aceleradas do ecossistema, já mapeou toda a planta do Mercadão em 3D, num projeto que usa cruzamento de dados para prever áreas com risco de deterioração na estrutura.

A aceleradora que vai cuidar da inovação no Mercado foi fundada por Thomas Law, líder na comunidade chinesa paulistana e filho de Law Kin Chong, controverso “Rei da 25 de março”.

Fonte: Pipeline Valor

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