A pandemia reforçou os hábitos de higiene e limpeza e contribuiu para os resultados positivos da P&G no primeiro trimestre.
As vendas em todo o mundo subiram 5%, totalizando US$ 17,21 bilhões. O Brasil também registrou crescimento, embora abaixo da média de 11% na América Latina. A crise, porém, exige que a companhia revise sua política de lançamentos.
Em entrevista ao Valor Econômico, a presidente da P&G no país, Juliana Azevedo, destacou que a população está mudando comportamentos como forma de se prevenir contra a pandemia. “Como a temporada de gripe começou mais cedo, a venda da linha Vick também cresceu”, afirmou.
Como estratégia para evitar a falta de estoque, a subsidiária brasileira elevou o estoque de matéria-prima para as quatro fábricas em São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas. A alta do dólar também forçou a renegociação de contratos com fornecedores.
Além disso, o centro de inovação em Louveira (SP) iniciou o desenvolvimento de versões mais econômicas dos produtos, com embalagens maiores, por exemplo. A categoria de fraldas, representada pela marca Pampers e que lidera as vendas da fabricante no país, também será reforçada. “As grávidas não podem mais fazer chá de fralda para não ter aglomeração, mas fizemos uma parceria para a realização de um evento virtual”, ressaltou.
Fonte: Panorama Farmacêutico