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Política monetária acomodativa é essencial para apoiar retomada da economia brasileira, diz FMI

m post no blog do FMI, ele destaca que a economia do país ainda estava saindo dos efeitos da recessão de 2015-2016. Além da política monetária expansionista (de corte na taxa de juros), será fundamental retomar a agenda de reformas fiscais e estruturais do governo para preservar a sustentabilidade das contas públicas e impulsionar o crescimento potencial e a confiança dos investidores.

No post, Werner diz que a economia brasileira deve recuar cerca de 9% em 2020, em meio à grande incerteza, seguida por uma expansão de 3,6% em 2021. Na quarta-feira, o FMI divulgou as novas previsões de crescimento para a economia global, cortando a estimativa para a variação do PIB brasileiro neste ano de uma queda de 5,3% para um tombo de 9,1%.

Werner afirma que as autoridades brasileiras responderam com força à pandemia, com cortes expressivos dos juros e pacotes significativos no front fiscal e em termos de liquidez, inclusive com transferência direta de dinheiro para grupos vulneráveis. No entanto, a retirada desses estímulos vai pesar sobre o desempenho da economia em 2021, tornando essencial uma política monetária acomodativa, ao mesmo tempo em que é fundamental retomar a agência de reformas.

No post, Werner diz que a América Latina e o Caribe se tornaram o novo epicentro global da covid-19. “O custo humano tem sido trágico, com mais de 100 mil vidas perdidas”, escreve ele, notando que o impacto econômico também é muito forte. O FMI estima uma queda de 9,4% para o PIB da América Latina em 2020, quatro pontos percentuais abaixo do que a previsão de abril. Será a pior recessão já registrada na região. Para 2021, deve haver uma recuperação gradual, com expansão de 3,7%.

Nesse cenário, os países devem ser muito cautelosos ao considerar reabrir as suas economias, deixando a ciência e os dados guiarem o processo, diz Werner. “De fato, muitos países da região têm graus elevados de informalidade e pouco preparo para lidar com novos surtos, como um nível alto de ocupação de leitos em UTIs e uma baixa capacidade de testar e monitorar”, afirma ele.

Fonte: Valor

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