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Quem é a mulher que pode assumir o BC mais poderoso do mundo

A governadora do Federal Reserve Lael Brainard foi entrevistada para o cargo mais importante no banco central dos Estados Unidos quando visitou a Casa Branca na semana passada, de acordo com pessoas a par das discussões. Isso indica que Jerome Powell tem uma forte rival enquanto o presidente Joe Biden decide quem vai comandar o Fed nos próximos quatro anos.

Powell, 68 anos, e Brainard, 59, são os únicos candidatos conhecidos que estariam concorrendo ao posto. O mandato atual de Powell expira em fevereiro de 2022, e Biden disse em 2 de novembro que tomaria uma decisão “bastante rapidamente”.

A Bloomberg News informou anteriormente que Brainard também estava na disputa para o cargo de vice-presidente de supervisão do Fed.

A Casa Branca e o Federal Reserve não quiseram comentar.

Se a escolha de Brainard prevalecer, ela será a segunda mulher a ocupar o cargo, depois que Janet Yellen comandou o Fed entre 2014 e 2018. Yellen, atual secretária do Tesouro, foi nomeada pelo então presidente Barack Obama.

O escopo de Biden para remodelar a liderança do Fed aumentou ainda mais na segunda-feira, dia 8, quando o governador Randal Quarles anunciou que deixará o cargo antes do fim do ano. O mandato de Quarles como vice-presidente de supervisão expirou em outubro, mas ele poderia ter permanecido como governador até 2032.

Além da vaga deixada por Quarles, o mandato do vice-presidente do Fed Richard Clarida vence no fim de janeiro e há uma posição aberta no conselho de sete membros.

A grande maioria dos economistas consultados pela Bloomberg News espera que Biden renomeie Powell.

Mas a Casa Branca levantou a possibilidade com alguns membros do Comitê Bancário do Senado de que o mandato de Powell não seja renovado, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto.

Entrevistar Brainard para a presidência pode significar que a equipe de Biden avalia como a saída de Powell ajudaria a promover os objetivos do governo para o banco central. Brainard e Powell trabalham juntos em várias questões, com pontos de vista semelhantes sobre a política monetária, mas ela é a favor de uma postura mais dura em relação aos grandes bancos.

Se escolher Brainard, Biden indicaria alguém que agradaria os democratas no Congresso, mas colocaria republicanos e grandes bancos em estado de alerta, o que poderia ser uma batalha de confirmação mais difícil no Senado, onde democratas comandam apenas 50 dos 100 assentos. Ainda assim, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, poderia dar o voto de desempate.

Nomeada por Obama em 2014, Brainard é atualmente a única democrata no Conselho do Fed e, como governadora, lidera algumas das iniciativas mais importantes. Ela é responsável pela supervisão de estabilidade financeira e pagamentos, uma área em que o banco central tem inovado com o desenvolvimento de um sistema de transações instantâneas e estudos para uma moeda digital.

Com PhD pela Universidade Harvard e parte da carreira no Tesouro dos Estados Unidos, Brainard é vista como uma macroeconomista experiente e altamente competente. Também foi coautora de uma nova linguagem sobre a estratégia de longo prazo do Fed, que redefiniu o mandato de pleno emprego para uma meta ampla e inclusiva.

Fonte: Bloomberg

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