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Smart Break capta R$ 36 milhões para expandir micromercados

Rodada foi liderada por fundo da Headline com participação do CVC do grupo Ultra

A rede de micromercados Smart Break, que está se espalhando nos saguões de edifícios residenciais e corporativos, recebeu um aporte de R$ 36 milhões para continuar crescendo. A rodada foi liderada pela Headline, com seu veículo que tem Romero Rodrigues como head e é gerido pela XP Asset, com participação do UVC, o fundo corporativo (CVC) do Grupo Ultra, e de alguns investidores anjo que já estavam no cap table, como a Columbia Alumni Angels.

“Começamos a bater na porta das empresas com projeto no papel e, quando vimos, colocamos 70 lojas sem receber nenhum não”, conta Rodrigo Colás, CEO da Smart Break, que fundou a startup em 2018. Com a pandemia, a startup teve a sacada de incluir condomínios residenciais em seu modelo de negócio. Hoje, esse grupo já é maioria, respondendo por 60% dos 400 pontos de venda do micromercado.

A proposta da Smart Break é substituir as vending machines oferecendo um mix maior de produtos e preços mais baixos, ficando mais atrativa também para os clientes que não tinham aderido às máquinas. A operação também é autônoma, ou seja, não há funcionário no atendimento, mas a maioria dos itens fica em prateleiras acessadas pelo consumidor, que faz o processo de pagamento no totem ou aplicativo.

A segurança é feita por sistema de câmeras mas, por instalar a operação em ambientes mais controlados, o índice de perdas é baixo, segundo os sócios, na casa de 5%, e já contabilizado no preço. Colás, que trabalhou por oito anos em logística e operação na Ambev, montou o plano de negócios com a ajuda da tia, Ana Bete Colás, que agora já não compõe a sociedade.

Com a injeção de capital, a companhia pretende investir principalmente em inteligência e tecnologia para aumentar a previsibilidade de demanda, além de aumentar o número de pontos de venda. A companhia quer dobrar o ritmo mensal de contratações, hoje em 30 pontos, no ano que vem.

A ambição é chegar a um faturamento de R$ 200 milhões nos próximos 18 meses – os sócios não abrem a receita atual. A startup quer bater a marca de 1,5 mil lojinhas até junho de 2024.

“Hoje, ninguém está mais perto do consumidor do que a Smart Break, que já é líder desse mercado. Vemos muitos players pequenos e espalhados e acreditamos que podemos provocar essa consolidação”, disse Rodrigues, que comanda a Headline no Brasil.

Fundador do Buscapé, Rodrigues se uniu à Redpoint e a Headline (antiga eVentures) para criar um fundo no fim do ano passado. Em fevereiro, firmaram um acordo com a XP Asset, colocando de pé o Headline Venture Capital 3.

A Smart Break é o primeiro aporte do fundo, voltado a early stage e com cheques que podem variar de R$ 5 milhões a R$ 50 milhões. A gestora quer cerca de 25 startups no portfólio do veículo, que levantou R$ 915 milhões em junho com cerca de 12,5 mil cotistas – maior VC em número de cotistas no país.

Fonte: Pipeline Valor

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