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Vazamento de dados teria atingido 92% dos usuários do LinkedIn no mundo

Um novo vazamento de dados de usuários teria atingido 700 milhões do total de 756 milhões de perfis na rede social LinkedIn. Senhas não estavam entre as informações obtidas por hackers. Mas informações pessoais disponíveis na rede social foram coletadas e o responsável divulgou uma amostra com dados de cerca de 1 milhão de usuários.

O ataque teria sido ao próprio LinkedIn. Uma das possibilidades é de que o hacker tenha obtido acesso à API da rede social e efetuado o download dos dados dos usuários da rede social. 

As informações foram inicialmente divulgadas pelo site de segurança digital PrivacyShark, que possui uma captura de tela de uma conversa por e-mail com a assessoria de imprensa global do LinkedIn, na qual a rede social admite estar investigando o problema de obtenção indevida de dados.

Os dados obtidos por hackers seriam os seguintes:

  • Endereços de e-mail;
  • Nomes completos;
  • Números de telefones celulares;
  • Endereços residenciais;
  • Histórico de localização;
  • Nome de usuário e URL do perfil;
  • Histórico de experiências pessoais e profissionais;
  • Gênero;
  • Informações de redes sociais integradas ao LinkedIn

O LinkedIn informou publicamente o comunicado abaixo:

“Embora ainda estejamos investigando esse problema, nossa análise inicial indica que o conjunto de dados inclui informações extraídas do LinkedIn, bem como informações obtidas de outras fontes. Isso não foi uma violação de dados do LinkedIn e nossa investigação determinou que nenhum dado privado de membro do LinkedIn foi exposto. A coleta de dados do LinkedIn é uma violação dos nossos Termos de Serviço e trabalhamos constantemente para garantir que a privacidade de nossos membros seja protegida.”

De acordo com Arthur Igreja, professor convidado da FGV.e autor do livro Conveniência é o Nome do Negócio, os vazamentos de dados em grande quantidade em 2021 têm ocorrido por uma somatória de fatores, mas, principalmente, porque as pessoas nunca estiveram tanto tempo online fora do ambiente das empresas, que tem mais segurança digital.

“Agora, em tempos de home office, a estrutura de proteção da empresa é a infraestrutura doméstica. Além disso, a grande adoção de tecnologia por quem não tinha tanta intimidade. O somatório de tudo isso é a circunstância perfeita para aumentar o vazamento de dados. Por outro lado, os golpistas estão entendendo que dados são absurdamente rentáveis. É um mercado muito lucrativo”, diz Igreja para a EXAME. “O perigoso de cada vazamento é que ele pode ajudar a consolidar uma base de dados de um grupo que faz ataques virtuais, como fraudes bancárias.”

Fonte: Exame

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