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Volkswagen amplia fábrica de caminhões e lança novo modelo feito no Brasil

A Volkswagen Caminhões e Ônibus está mantendo o seu cronograma de investimentos no país, apesar da necessidade de reestruturação e corte de custos para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. A montadora lança nesta terça-feira, 1º, um novo caminhão extrapesado desenvolvido no Brasil, o que demandou a ampliação da fábrica de Resende, no Rio de Janeiro.

Com o início da produção do modelo Meteor, voltado para setores da indústria como agronegócio e papel e celulose, por exemplo, 100% dos trabalhadores da linha de produção retornam do regime de suspensão do contrato de trabalho (lay-off), implantado no segundo mês da pandemia no Brasil, em meados de maio.

“Foram quase quatro anos trabalhando nesse projeto. Hoje, somos a única montadora do país a ter uma linha completa de caminhões, com um dos maiores índices de nacionalização do setor, o que é raro”, afirma Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, em entrevista à EXAME.

Cerca de um bilhão de reais foram investidos no projeto de desenvolvimento do novo modelo, dentro do programa atual de investimentos da montadora no país, de 1,5 bilhão de reais até 2021. Para produzir o Meteor, a Volks precisou construir um novo prédio para a linha de cabines.

Além disso, cerca de 150 especialistas da montadora se dedicaram exclusivamente ao projeto nos últimos quatro anos, com mais de 1.000 peças desenvolvidas pela engenharia da Volks, principalmente porque o novo produto precisa enfrentar, muitas vezes, condições severas das estradas brasileiras, uma particularidade que outros mercados que a montadora atua não têm.

Segundo Cortes, a situação financeira da empresa está aquém do ideal, em um cenário de falta de liquidez em toda a indústria. “Nós temos que priorizar e focar, nosso lançamento está chegando no meio de uma pandemia, mas essa é uma ótima solução para o cliente.”

Lançamento

O novo modelo extrapesado começa a ser produzido em Resende nesta terça-feira e a montadora já está negociando contratos com os clientes. “Em um momento de crise, o cliente precisa do melhor custo-benefício. O frotista tem o caminhão como principal ativo de sua empresa e é importante renovar a frota periodicamente”, diz Cortes.

Nos últimos quatro anos, as vendas do segmento de extrapesados mais do que triplicou no Brasil, com o aumento expressivo da demanda do agronegócio e setores como papel e celulose.

Neste horizonte, a Volkswagen pretende brigar por mercado com opções adicionais ao TGX, modelo mais caro e com recursos adicionais no grupo. O Meteor — e o Constellation, já existente na linha — vêm com proposta de custo-benefício, com menos custo de manutenção e foco em economia de combustível, principal demanda do transportador no Brasil.

A montadora acrescenta que os veículos saem de fábrica conectados e inteligentes: com pacote de conectividade grátis por três anos.

Fonte: Exame

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