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Reforma do IR, fim da temporada de balanços e dados na China e EUA: o que acompanhar nesta semana

Após mais uma semana bastante movimentada na Bolsa brasileira, os investidores agora terão um pequeno “alívio” com o calendário de indicadores, enquanto o lado político do noticiário promete manter a agitação nos negócios.

Um dos principais temas que tem guiado o mercado e que seguirá no radar nos próximos dias é a reforma do Imposto de Renda, cujo debate tem gerado apreensão entre os investidores com a falta de acordos e com as mudanças propostas.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação da reforma para esta terça-feira (17). Entre os motivos para o adiamento, parlamentares avaliaram que é necessário debater o projeto para evitar que estados e municípios sejam prejudicados com perda de arrecadação.

Outra discussão importante no Congresso é a reforma eleitoral, que na última semana teve aprovado o chamado “distritão” e a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais e vereadores). Para esta semana está prevista a votação em segundo turno e os destaques da PEC.

Ainda no campo político, pode impacta o mercado nesta semana a discussão da PEC dos Precatórios, além do reajuste do Bolsa Família. Importante ainda acompanhar os debates da CPI da Covid, que tem sido bastante agitada nas últimas semanas.

Calendário corporativo e de indicadores

Já a agenda corporativa dá uma “folga” para os investidores com o fim da temporada de balanços do segundo trimestre. Nesta segunda-feira (16) estão previstos os últimos 11 resultados, com destaque para IRB Brasil (IRBR3), Méliuz (CASH3), Gafisa (GFSA3) e Yduqs (YDUQ3).

Entre os indicadores, a semana também é um pouco mais tranquila, sendo que no Brasil as atenções se voltam para números de inflação como o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado na terça-feira (17).

No exterior, ainda neste domingo à noite sai uma bateria de importantes números na China, com destaque para a Produção Industrial de julho, cujos analistas consultados pela Refinitiv esperam uma alta de 7,8% na comparação anual, contra 8,3% apresentados no mês anterior.

Além disso será apresentado os dados chineses de vendas no varejo, que deve avançar 11,5% contra o mesmo período de 2020, de acordo com os economistas consultados pela Refinitiv. Em junho o varejo do país cresceu 12,1%.

Os mesmo dois indicadores serão divulgados nos Estados Unidos na terça, com projeção dos analistas de que o varejo recue 0,2% em julho na comparação mensal (contra alta de 0,6% em junho), enquanto a produção industrial tenha crescimento de 0,5%, leve melhora sobre a alta de 0,4% no mês anterior.

“Os indicadores [na China e EUA] devem seguir mostrando avanço da atividade econômica no terceiro trimestre embora com sinais de acomodação, em especial no caso da economia chinesa”, avaliam os analistas do Bradesco.

Fonte: Infomoney

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