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Mulheres passam por conselhos antes de se tornarem CEOs

É o que mostra pesquisa da Korn Ferry. Trajetória se mostra importante para desenvolver habilidades

Sete em cada dez executivas que chegaram à posição de CEO tiveram experiência anterior em conselhos. A conclusão é de uma pesquisa da consultoria global Korn Ferry com 21 CEOs mulheres, de empresas da lista Fortune 500, com operações nos Estados Unidos. O estudo, antecipado para o Valor, foi realizado no primeiro semestre de 2022.

“Fazer parte de conselhos ao longo da carreira ajuda as mulheres a desenvolverem habilidades de liderança, aumenta a visibilidade no mercado e as prepara para gerenciar seus próprios colegiados quando se tornarem CEOs”, explica Milene Schiavo, sênior principal da Korn Ferry Brasil. “Setenta por cento das entrevistadas evidenciam que é essencial passar por conselhos antes de chegar à C-suite [alto escalão].”

“Fazer parte de conselhos ao longo da carreira ajuda as mulheres a desenvolverem habilidades de liderança, aumenta a visibilidade no mercado e as prepara para gerenciar seus próprios colegiados quando se tornarem CEOs” — Foto: Pexels

O levantamento, com o objetivo de analisar o progresso das gestoras em posições de comando nos últimos cinco anos, também mostrou que a participação feminina ganhou corpo no grupo das corporações Fortune 500. Passou de 6%, em 2017, para 15%, este ano.

No Brasil, a última grande pesquisa sobre o número de mulheres em conselhos indicou 246 mulheres nos conselhos de administração de Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado. Segundo o Brazil Board Index 2021, da consultoria Spencer Stuart, as mulheres representam 14,3% do total de membros dos conselhos nestes níveis, dos quais 1.478 são homens. A proporção vem crescendo: em 2019, 10,5% eram mulheres e, em 2020, 11,5%. O estudo analisou 211 empresas listadas na B3 e 1.724 posições em conselhos de administração.

Para as organizações brasileiras que ainda não têm mulheres na alta cúpula, a recomendação de Schiavo, da Korn Ferry, é começar um trabalho a partir da “base”. “É necessário ampliar o número de mulheres [nos quadros] desde o início, identificar o potencial das funcionárias e colocar em curso programas de desenvolvimento”, destaca. Estruturar um ambiente inclusivo também faz parte do planejamento. “Como, por exemplo, estabelecer objetivos de entrada, de progresso e sistemas de remuneração de médio e longo prazo para os times.”

Para as executivas, a orientação da consultora é investir em uma rede de relacionamentos e apoio. “As mulheres precisam aprender a fazer mais networking e entender a relevância desse movimento nas carreiras”, diz. “E devem se cercar também de mentores, que as ajudem ao longo da jornada.”

Fonte: Valor

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