Carlos Carvalho, diretor da divisão de pneumologia do Instituto do Coração e chefe da UTI Respiratória do Hospital das Clínicas de São Paulo
Neste episódio, , fala da importância de treinar equipes para lidar com pacientes graves de coronavírus. Estes, eles explica, precisam ser entubados rapidamente e de forma segura. Participa também Walter Cintra, médico coordenador do curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da FGV. Ele dá um retrato da distribuição dos leitos de UTI no país e reitera o papel do isolamento social para garantir que o sistema chegue mais preparado ao pico da pandemia.
Em meados de março, o Ministério da Saúde informou que o Brasil tem 14,8 mil leitos de UTIs adulto, dos quais, 95% estão atualmente ocupados. Para a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), é pouco: para encarar a Covid-19, o país precisaria de pelo menos 3 mil leios a mais – o governo afirma que já tem licitação aberta para a contratação de 2 mil novos leitos.
Diante deste quadro, especialistas reafirmam que o risco de não haver UTI para todos é alto – e, por isso, é tão importante a política de isolamento social. Uma estimativa com base em um modelo matemático desenvolvido por cientistas da USP e da Universidade do Porto projeta que pode faltar leitos para cerca de 42 mil pessoas.
Neste episódio, Carlos Carvalho, diretor da divisão de pneumologia do Instituto do Coração e chefe da UTI Respiratória do Hospital das Clínicas de São Paulo, fala da importância de treinar equipes para lidar com pacientes graves de coronavírus. Participa também Walter Cintra, médico coordenador do curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da FGV. Ele dá um retrato da distribuição dos leitos de UTI no país e reitera o papel do isolamento social para garantir que o sistema chegue mais preparado ao pico da pandemia.