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Empreendedora cria comunidade de negócios digitais com fundadoras pretas e faz evento no Sul

Neste mês, o evento Casa das Digitais acontece entre 29 de setembro e 1º de outubro em Gramado, no Rio Grande do Sul

Fomentar intercâmbio de ideias e parceria entre empreendedoras negras. Este é o cerne da primeira edição da Casa das Digitais, evento de empreendedorismo que acontece entre 29 de setembro e 1º de outubro, em Gramado, no Rio Grande do Sul, exclusivo para mulheres negras que desenvolvem algum produto ou serviço. O evento foi criado pelo coletivo Digitais Pretas, idealizado pela empreendedora Néllys Corrêa.

Corrêa, empreendedora gaúcha e CEO do Digitais Pretas, diz que o objetivo da Casa das Digitais é fazer com que mulheres negras se vejam e se permitam estar no empreendedorismo. Durante três dias, as participantes terão programação com reuniões sobre empreendedorismo e inovação com empresas locais, tour gastronômico, enoturismo, SPA Day e visitação a pontos turísticos.

O Digitais Pretas, foi criado em dezembro de 2020, como um perfil de Instagram para dar visibilidade a negócios de mulheres negras nos meios digitais. Com a comunidade na plataforma, já organizou workshops com feiras e cursos em São Paulo e Porto Alegre e tem um engatilhado no Rio de Janeiro.

“Sabemos que no Brasil nós [negros] somos a maioria da população, que o número de empreendedoras é muito grande, que as mulheres negras são as que mais empreendem e as que menos ganham muitas vezes. Elas nem se reconhecem como empreendedoras, boa parte se vê somente com um ‘negocinho’, um ‘bico’”, contextualiza Corrêa.

A baixa representatividade negra na região da Serra Gaúcha é um dos motivos para a escolha do município-sede do evento.

“Mesmo com todas as dificuldades, nós podemos e devemos marcar o nosso território em qualquer lugar. Gramado é uma cidade turística e um destino desejado por muitas pessoas no país. Por que não criar neste local um evento voltado para o glamour, o relaxamento e o network da mulher negra”, provoca Corrêa.

Embora haja grande interesse, Corrêa diz que nem todas as empreendedoras conseguem arcar com os custos da realização do evento, bancado pelas participantes e ainda sem patrocínio. Por isso, ela espera que a repercussão traga apoiadores para que mais edições aconteçam para um número maior de mulheres.

“Não é fácil fazer um evento que está sendo pago por nós. Algumas marcas estão nos apoiando, mas não temos patrocínio. Mas com certeza ele vai entrar para história por fazer a diferença e inspirar tantas outras mulheres”, torce Corrêa.

Fonte: Revista PEGN

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