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Limitação dos juros do rotativo do cartão pode afetar rentabilidade do sistema bancário, informa BC

Os dados fazem parte do Relatório de Estabilidade Financeira divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo Banco Central

Nesta quinta-feira, 9, o Banco Central (BC) divulgou no Relatório de Estabilidade Financeira que a rentabilidade do sistema bancário pode ser impactada devido à discussão sobre a limitação das taxas de juros aplicadas ao cartão de crédito rotativo. Como previamente noticiado pela EXAME, o Congresso estabeleceu um limite de juros para o crédito rotativo do cartão, que não pode exceder o dobro do valor original da dívida. Além disso, o governo decidiu internamente que quaisquer propostas que ultrapassem esse limite não serão aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O BC destacou que a redução na rentabilidade reflete a tendência observada no semestre anterior, com o aumento das despesas relacionadas a provisões, um crescimento mais moderado das receitas operacionais e a pressão dos custos administrativos. No entanto, houve uma melhora na rentabilidade no segundo trimestre do ano, impulsionada principalmente pela redução da pressão das despesas com provisões, pelo maior peso das novas safras nas receitas de crédito e pela estabilização das despesas de captação. A perspectiva para os próximos trimestres é mais positiva para a rentabilidade do sistema, mas a discussão sobre o limite de juros no cartão de crédito rotativo deve ser monitorada de perto, conforme comunicado pelo BC.

O Banco Central já realizou duas reuniões com representantes de bancos, empresas de maquininhas de cartão, fintechs e varejistas para discutir o limite de juros no cartão de crédito rotativo e nas compras parceladas sem juros. Os principais bancos do país argumentam que as taxas nessa modalidade de crédito são elevadas devido ao risco de crédito assumido pelas instituições financeiras nas compras parceladas.

No entanto, essa argumentação é contestada por fintechs e empresas de maquininhas de cartão. Enquanto isso, os varejistas argumentam que uma possível limitação das compras parceladas sem juros resultaria em uma significativa redução nas vendas. O BC propôs inicialmente limitar as compras parceladas sem juros a 12 vezes, mas essa sugestão foi rejeitada por todas as partes envolvidas na discussão.

Portanto, o Banco Central terá até o final do ano para apresentar ao CMN uma regra que estabeleça o limite de juros para o cartão de crédito.

Fonte: Exame

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