Mesmo com forte reação negativa nas redes sociais,foram diversas as declarações de Bolsonaro minimizando a doença
O momento em que a doença ganha escala no Brasil coincide com um impasse institucional provocado pela recusa do presidente em aceitar a realidade da pandemia. Nesse contexto, Renata Lo Prete conversa com o filósofo Marcos Nobre, presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), sobre o confronto de Bolsonaro com governadores e o papel, nessa história, do Congresso, das Forças Armadas e dos filhos do presidente.
Quando a pandemia do coronavírus chegou ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro entendeu que houve uma “histeria” em relação ao tamanho do problema. Dias depois, disse que para a maioria das pessoas a Covid-19 não passará de uma “gripezinha”. Nesta quinta-feira (26), chegou a dizer que o brasileiro pula em esgoto e não acontece nada.
O cenário se intensificou na noite de terça-feira (24), quando o presidente apresentou um pronunciamento à nação recomendando o fim do isolamento social como medida de prevenção ao coronavírus. Imediatamente houve reação na sociedade. No sistema político, os governadores de todos os estados brasileiros se mobilizaram para cobrar Bolsonaro.
Nesse contexto, Renata Lo Prete conversa com o filósofo Marcos Nobre, presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), sobre o confronto de Bolsonaro com governadores e o papel, nessa história, do Congresso, das Forças Armadas e dos filhos do presidente.