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‘Prévia’ do PIB indica expansão de 2,4% no 1º trimestre, a maior alta desde o fim de 2020

O Banco Central anunciou hoje que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou um aumento de 2,41% no primeiro trimestre deste ano. Essa medição leva em consideração ajustes sazonais para permitir comparações entre diferentes períodos. Em comparação com os últimos três meses de 2022, houve uma recuperação significativa, uma vez que o IBC-Br registrou uma queda de 1,65%. Além disso, a expansão observada no primeiro trimestre de 2023 foi a maior desde o quarto trimestre de 2020, com um crescimento de 3,93% em pouco mais de dois anos.

O Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país, utilizada para avaliar o desempenho econômico. O resultado oficial do período será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de junho.

O crescimento do PIB indica uma economia saudável e em expansão, enquanto uma queda sugere uma contração econômica, com redução do consumo e investimento. No entanto, é importante ressaltar que o crescimento do PIB nem sempre reflete o bem-estar social.

As projeções recentes indicam que o PIB de 2023 terá um crescimento em torno de 1%, de acordo com o mercado financeiro, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previu um aumento maior de aproximadamente 2% para este ano, durante uma audiência na Câmara dos Deputados.

No mês de março, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou uma pequena queda de 0,15% em relação ao mês anterior. Comparado aos primeiros três meses de 2022, o indicador registrou um crescimento de 3,87%, e ao longo de doze meses até março, a expansão foi de 3,31%. Esses valores foram calculados sem ajuste sazonal.

PIB X IBC-Br

O IBC-Br é considerado uma estimativa antecipada do PIB, mas seu cálculo difere do cálculo realizado pelo IBGE.

O indicador do Banco Central incorpora estimativas para a agropecuária, indústria, setor de serviços e impostos, mas não leva em conta o aspecto da demanda, que é considerado no cálculo do PIB pelo IBGE.

O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para determinar a taxa básica de juros do país. Um menor crescimento econômico teoricamente reduziria as pressões inflacionárias, o que poderia levar a uma flexibilização das taxas de juros.

Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,75% ao ano, o nível mais alto em seis anos e meio.

Nos comunicados do Copom, comitê do Banco Central responsável pela definição da taxa de juros, a instituição tem destacado que a desaceleração da atividade econômica é necessária para garantir a convergência da inflação às metas, especialmente após um período prolongado de inflação acima das metas estabelecidas.

Segundo o Banco Central, essa desaceleração ocorre porque atualmente há uma dinâmica inflacionária impulsionada por excesso de demanda, inicialmente nos bens e, atualmente, no setor de serviços.

Fonte: G1

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