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Shopee não quer ser uma “chinesa” – e diz que apoiaria fim da isenção de impostos

Empresas como Shein, AliExpress e Shopee têm sido acusadas de praticar concorrência desleal no mercado varejista nacional, mas conquistaram significativa participação no Brasil nos últimos anos. Esse sucesso é atribuído a produtos acessíveis e à isenção de impostos sobre mercadorias importadas, fato que gerou atrito com empresas brasileiras.

A Shopee, embora frequentemente associada a essa polêmica, busca se diferenciar. Alega ser uma empresa de Singapura, controlada pela Sea Limited, que também atua em jogos online e entretenimento. Afirmam possuir operação brasileira, com mais de 90% das vendas provenientes de lojistas locais, contando com nove centros de distribuição, 100 hubs logísticos, mais de 10.000 funcionários e cerca de três milhões de vendedores brasileiros em sua plataforma.

O head de marketing da Shopee, Felipe Piringer, destaca que a empresa não depende das isenções tributárias para compras abaixo de US$ 50. Ele afirma que a Shopee seguirá as decisões governamentais e apoiará integralmente o fim dessas isenções, caso seja considerado benéfico para fortalecer os negócios locais.

Piringer enfatiza a visão da Shopee como uma empresa focada em auxiliar as pequenas e médias empresas brasileiras a aproveitar o crescimento digital. Destaca iniciativas como a expansão do live shopping, com 50 mil lojistas habilitados, e uma área de educação que capacitou 200 mil vendedores.

O Brasil é apontado como um mercado crucial para a Shopee, diferenciando-se de outras operações na América Latina. Apesar das preocupações de investidores devido aos altos gastos, a empresa reitera seu compromisso em investir no país, expandindo categorias, adquirindo usuários e melhorando a logística.

O CEO Forrest Li ressaltou a priorização de investimentos para aumentar a participação de mercado, resultando em queda nas ações da Sea. Apesar disso, um memorando interno indicou que a empresa esperava atingir seu primeiro lucro anual desde o IPO em 2017. Nos primeiros nove meses de 2023, a empresa registrou um lucro de US$ 274 milhões, mas teve um prejuízo de US$ 144 milhões no terceiro trimestre. Dos 30 analistas que acompanham a Sea, 18 recomendam a compra da ação, um declínio em relação aos 23 de outubro do ano anterior.

Fonte: Brazil Journal

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