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Vitru Educação anuncia compra da UniCesumar por R$ 3,2 bilhões

A Vitru Educação, grupo que controla a catarinense Uniasselvi, anunciou nesta terça-feira (24) a aquisição da Unicesumar, grupo de educação de Maringá (PR), pelo valor de R$ 3,2 bilhões.

A aquisição reforça a posição do grupo na disputa com a Cogna (ex-Kroton), especialmente no ensino à distância. A Vitru Educação tem cerca de 329 mil alunos de educação a distância no curso superior. Já a paranaense tem 331 mil alunos de ensino superior, sendo a maioria na modalidade virtual.

A conclusão do negócio ainda depende de aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O acordo envolve o pagamento de 62,4% do valor de mercado da Unicesumar assim que o negócio for fechado, enquanto 19,4% serão pagos por ações da Vitru Educação.

A negociação faz com que a acionistas da UniCesumar fique com 23,6% da Vitru, e os 17,7% restantes serão pagos após o fechamento da negociação, com valores reajustados pelo IPCA acumulado no período.

“O que estamos criando é um player único, porque são os dois que mais crescem em ensino a distância”, diz Pedro Graça, presidente-executivo da Vitru Educação. “Sabemos da importância desse setor [EAD] e da sua competitividade, queremos unir o melhor ponto de cada empresa para fazer um ensino de melhor qualidade”.

A movimentação também acontece no corpo administrativo. O ex-senador Wilson Matos Filho (PSDB-PR), que era reitor da UniCesumar, deixará o cargo e será chanceler e vice-presidente do conselho de administração da Vitru, junto com Graça. ?

Outro ponto que atraiu a compra da UniCesumar pela Vitru Educação foi a expansão da paranaense em cursos de medicina, um dos cursos mais caros no ensino superior.

“Sabemos que hoje na área de educação superior no Brasil as duas grandes tendências são EAD e área da saúde”, diz Carlos Freitas, diretor financeiro da Vitru. Para os próximos anos, os executivos pretendem abrir mais de 4.000 polos de ensino.

Movimentações na educação

Após uma longa disputa, em 2020 a Ânima comprou a FMU e a Anhembi Morumbi da Laureate, multinacional americana que deixou o país. Na disputa pela operação, também estava a Ser Educacional, que desistiu do seu direito de igualar propostas concorrentes, levando apenas dois ativos por R$ 180 milhões: o Centro Universitário dos Guararapes e a Faculdade Internacional da Paraíba.

Em junho, a Ser Educacional anunciou a aquisição da Fael (Faculdade Educacional da Lapa), que oferece cursos superiores 100% online, por R$ 280 milhões. O grupo planeja mais aquisições para fortalecer e ampliar a presença em regiões em que não é tão atuante, bem como em cursos de saúde, que concentram quase a metade dos alunos da Ser. Outro foco são EdTechs, empresas de tecnologia para educação —em 2020, a Ser comprou a Beduka.

Fonte: Folha

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