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Algar recebe apoio de fundo americano na compra da Oi Móvel

Nascida em Uberlândia (MG), há 66 anos, a Algar Telecom agora tenta dar o passo definitivo para se colocar entre as grandes do setor de telefonia móvel. A companhia vai enfrentar as gigantes do setor — a tríade composta por Claro, Tim e Vivo — para comprar a fatia de telefonia móvel da outrora colossal Oi. Para isso, tenta levantar 15 bilhões de reais, valor mínimo definido pela estatal, que luta para se manter de pé. A Algar que era uma legítima empresa brasileira, talvez tenha que deixar esse currículo para trás para conquistar esse objetivo. Em 2018, a Algar já havia vendido para o fundo soberano de Cingapura (GIC) uma fatia de 25% por 1 bilhão de reais. Recebeu há poucas semanas a proposta do próprio fundo para diluir seu capital ainda mais e adquirir os ativos de telefonia móvel da Oi. Agora, outro fundo, mas este privado, quer se aliar à companhia fundada por Alexandrino Garcia para levar esta fatia tão cobiçada.

A Digital Colony, fundo pertencente à Colony Capital, um hedge fund de Nova York, quer entrar junto na operação. Os americanos já fizeram algumas aquisições no Brasil, como uma participação minoritária na empresa de processamento de dados UolDiveo, em abril deste ano. Agora, eles pretendem ir para o setor de Telecom para aproveitar a revolução 5G que está prevista para acontecer no Brasil já neste ano.

A Oi é dona da mais vasta rede de telecom no país. No plano de recuperação judicial, os atuais gestores definiram que a seção de telefonia móvel será vendida. A infraestrutura de internet banda larga fixa, as torres e os centros de dados também estão no mercado. Ao todo, a companhia espera levantar 22,8 bilhões de reais.

Não se sabe ainda quanto que a Algar irá oferecer para levar os ativos da Oi. Porém, a movimentação da tríade de gigantes pode abrir espaço para a caçula do grupo. Imaginava-se, até sexta-feira, 17, que Claro iria competir contra o consórcio formado por Tim e Vivo por esses ativos. Porém, o grupo comandado pelo mexicano Carlos Slim decidiu se associar às outras e dividir o prêmio igualmente. Isso frustrou o mercado, pois era esperado um mínimo de concorrência para elevar o preço de venda. A aposta agora está na Algar como principal concorrente. E pelo peso de seus parceiros, a pequena mineira terá bala na agulha para fazer frente aos gigantes internacionais.

Fonte: Veja

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