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Blueground compra proptech brasileira Tabas, de olho na América Latina

Americana já era uma das investidoras da startup, que passa a ser sua primeira operação na região e vai manter a marca e a gestão local

A americana Blueground fechou a compra da brasileira Tabas, proptech voltada para locação flexível. O acordo foi feito majoritariamente em equity, o que vai envolver os sócios brasileiros na expansão regional do negócio. A americana já era uma das investidoras da Tabas desde janeiro, quando liderou a série A de US$ 14 milhões — e desde então as companhias vêm desenhando um M&A.

“Nosso sonho era criar um produto com footprint global e com a venda conseguimos acelerar América Latina”, afirma Simone Surdi, o italiano que é cofundador da Tabas. “Esperamos estar em todas as metrópoles da região. Mas vamos estruturar o plano para quais serão as próximas”, complementa Leonardo Morgatto, cofundador.

No Brasil, a operação segue usando a marca Tabas e sob o comando dos sócios locais, mas a estreia na Cidade do México, primeiro ponto da expansão regional previsto para o primeiro trimestre de 2023, será com a marca da controladora americana.

Enquanto a Housi, marca da Vitacon para locação flexível de imóveis decorados, é dona dos prédios inteiros que opera e a Yuca tem seguido esse caminho com fundos imobiliários, o modelo da Tabas ainda era fechar contratos longos com proprietários individuais, para sublocar imóveis bem localizados por “assinatura”, seja diária ou mensalidade.

Mas em setembro deste ano a empresa iniciou um modelo B2B para incorporadores, fundos imobiliários e family offices, no qual gerencia empreendimentos inteiros e atua como solução para dar rendimento de ativos residenciais. Esse modelo já responde por 25% do portfólio, mas a ideia é chegar à metade no ano que vem. “Está se encaixando muito bem no nosso negócio e ajudaria a escalar ainda mais o modelo, já que são imóveis que não precisam de reforma”, explica Surdi.

Próxima de um faturamento de R$ 120 milhões no ano, a Tabas tem conseguido manter suas taxas de ocupação acima de 90%, com mais de mil apartamentos no portfólio e presença em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Até agora, a companhia já havia levantado mais de US$ 20 milhões em investimentos via equity e dívida para expansão.

A Blueground já tem uma operação bem mais parruda. Fundada em 2013 por Alex Chatzieleftheriou, soma hoje uma rede de quase 10 mil apartamentos em locação. Com sede em Nova York, a empresa tem presença em 26 cidades em diferentes regiões, desde Estados Unidos a Europa, Oriente Médio e Ásia, e planeja expandir para mais 24 até 2025 – agora, incluindo a América Latina.

É a primeira aquisição total da Blueground, que até agora só tinha diversificado como investidora, em participações minoritárias.

Fonte: Pipeline Valor

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