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BrMalls admite negociar fusão com Aliansce Sonae, diz jornal; veja condição

Apesar do “chega pra lá” que o conselho de administração da BrMalls (BRML3) deu à Aliansce Sonae (ALSO3) e à proposta de fusão, emissários do grupo agora consideram a possibilidade de conversar sobre a operação — com uma condição. A concorrente no setor de administração de shoppings centers deve estar disposta a negociar um prêmio de controle. As informações são da Coluna do Broadcast.

Em encontro realizado há alguns dias, porta-vozes da BrMalls deram um recado à Aliansce e disseram que não descartam a possibilidade de união dos dois grupos.

A notícia desta semana vai na linha das declarações da BrMalls de que, apesar da recusa à Aliansce, a companhia não descarta fundir os negócios com uma competidora, conforme mostram conversas preliminares com a Ancar Invanhoe.

Histórico de negociações entre BrMalls e Aliansce

Em janeiro, a Aliansce divulgou em fato relevante ao mercado a proposta de combinação dos negócios com a BrMalls, ao entender que a fusão teria a “capacidade de fortalecer os negócios da companhia combinada, aproveitando os talentos e as melhores práticas de cada uma das companhias, criando oportunidade única de geração de valor para os acionistas”.

Em resposta, a BrMalls declarou que a proposta não-solicitada havia sido rejeitada de forma unânime pelo conselho de administração por entender que “subavalia, consideravelmente, o valor econômico justo da BrMalls e do seu portfolio de ativos”.

A proposta, feita pela Aliansce, foi considerada uma “fusão de iguais”, uma vez que os acionistas de cada grupo teriam uma participação de 50% no conglomerado formado.

Os acionistas da BrMalls também receberiam R$ 1,35 bilhão em dinheiro para cobrir parte da diferença de valor de mercado entre ambas, de R$ 7,8 bilhões da BrMalls e de R$ 5,7 da Aliansce, segundo dados do Status Invest.

Nos bastidores, a BrMalls classificou o negócio como uma tentativa de aquisição sem pagamento do prêmio de controle, uma vez que os atuais controladores da Aliansce ficariam com 24,5% do novo grupo combinado, o que lhes daria na prática a condução do negócio.

Apesar da recusa categórica, no começo deste mês a BrMalls anunciou que iniciou conversas preliminares com outra competidora, a Ancar Ivanhoe, envolvendo a combinação de seus portfólios, “sem contudo haver qualquer definição sobre os termos e condições de eventual operação”.

Desde então, a Aliansce tem procurado outros acionistas para formar um bloco favorável à fusão e fontes indicam que o número supere 20% da base. A Aliansce avalia que as sinergias da combinação dos negócios gere R$ 210 milhões por ano e compensam a ausência de prêmio. A BrMalls, entretanto, questiona a conta.

Fonte: Suno

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