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EXAME compra fatia da Atom, empresa de educação de Carol Paiffer

A EXAME anuncia nesta quarta-feira, 31, a compra de participação na Atom (ATOM3), empresa de educação voltada ao mercado financeiro fundada em Sorocaba, no interior paulista, há 11 anos.

No rol de produtos da empresa, que tem capital aberto na B3, a bolsa de valores brasileira, estão publicações financeiras, materiais didáticos e cursos para formação de traders (jargão do mercado para operadores de ações e outros ativos). Em outra frente, a empresa contrata os melhores alunos.

Por trás da compra de participação está o interesse de disseminar conteúdo para a educação financeira da Atom nas plataformas da EXAME e vice-versa. “O negócio reforça nosso posicionamento estratégico em educação e principalmente no mundo de investimentos”, diz Pedro Thompson, CEO da EXAME.

A compra de participação anunciada nesta quarta é de 34,78% das ações da Atom. Igual fatia do capital social segue com os sócios-fundadores Carol Paiffer e José Joaquim Paiffer, que vão se manter no controle da operação, mas de forma compartilhada com a EXAME — além disso, Carol é a CEO da companhia.

Em um cenário de uma Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira) de um dígito a perder de vista, e da expansão acelerada do número de pessoas físicas com investimentos em renda variável, o modelo de negócios da Atom com a produção de publicações e material didático e com cursos vem chamando a atenção de investidores.

Em 2020, as ações da empresa valorizaram mais de 100%, passando da casa de 1,70 reais para o patamar acima dos 3 reais. As cotações disparam mais de 130% nesta quarta, com o papel negociado a 8,88 reais (estava em 3,82 reais na véspera).

O interesse dos investidores vem na esteira dos resultados financeiros apresentados pela Atom. No terceiro trimestre de 2020, a empresa teve lucro líquido de 4,2 milhões de reais, mais de 3.000% acima do obtido no mesmo período de 2019.

Tudo isso vem na esteira da popularização de produtos financeiros entre os brasileiros – e do aumento na demanda de bons produtos para educar quem tem interesse em investir. “Quando entrei no mercado financeiro, havia muito economês. Agora as informações estão mais acessíveis”, diz Carol. “Não é à toa que muitos brasileiros surfaram com os preços baixos na bolsa, no início da pandemia, no ano passado.”

No comando da Atom estão os irmãos Carol e José Joaquim Paiffer, que montaram o negócio em meados de 2010 após anos de experiência como agentes autônomos de investimentos. Para além de oferecer produtos financeiros, os irmãos fundadores viram a oportunidade de vender cursos para ajudar os clientes a tomar decisões mais bem informadas sobre os investimentos.

Trata-se de um mercado ainda com muitas oportunidades à frente para quem deseja investir ou trabalhar no setor. “O mercado financeiro brasileiro ainda é um grande oceano azul”, diz Carol. A sócia-fundadora pontua um dado curioso: até o começo de 2019, quando o ciclo de queda na taxa de juros ganhou força no Brasil, pouco menos de 0,3% da população brasileira tinha capital investido na Bolsa de Valores.

É uma fatia inferior ao de brasileiros presos (perto de 0,5% da população). “Desde o ano passado, o número de brasileiros com investimentos já chegou perto de 1% da população, mas tudo isso ainda é muito pouco”, diz.

A remuneração em alta de quem trabalha no mercado financeiro deve atrair mais gente para o setor. Carol lembra que a remuneração média de profissionais do mercado financeiro está na casa dos 18.000 reais. “Conquistar essa renda não depende de cursos de 5 anos. É possível chegar a esse patamar com cursos rápidos”, diz a empreendedora.

Fonte: Exame

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