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Hiker Ventures, fundo de butique de M&As, fecha segundo aporte

Especializada em assessorar empresas em processo de venda, a empresa mineira Araújo Fontes é uma rara butique de M&A que decidiu ingressar no cenário de investimentos em startups. Apesar de pouco convencional, a escolha tem uma lógica intuitiva: considerando que muitas startups são criadas com o propósito de serem vendidas no futuro, por que não se tornar acionista desde o início e, posteriormente, utilizar a experiência em fusões e aquisições para facilitar a venda em um estágio mais avançado?

Com base nessa abordagem, a butique estabeleceu seu próprio fundo de venture capital, a Hiker Ventures, em parceria com o banco BMG. Gradualmente, a Hiker tem construído um portfólio voltado para negócios B2B, visando a venda futura das startups para grandes empresas que têm o hábito de adquirir fornecedores, como é comum no setor bancário e de fintechs, por exemplo.

Com um capital de R$ 20 milhões proveniente dos sócios do fundo, a Hiker acaba de concluir o segundo aporte, injetando R$ 2,5 milhões na Fluna, uma startup focada em automação de soluções de tecnologia. A empresa busca contornar a escassez de profissionais de TI em relação à demanda das empresas.

A Fluna, fundada pelo empreendedor Alysson Nazareth e com operações iniciadas em 2020, recebe seu primeiro aporte significativo. A startup, que anteriormente operava com recursos próprios, conta atualmente com 25 colaboradores e 32 clientes, incluindo a Johnson & Johnson. Embora a receita da empresa não seja divulgada, a Hiker Ventures tem como critério investir apenas em negócios com faturamento anual mínimo de R$ 1 milhão.

A Hiker Ventures não visa apoiar negócios desde sua fase inicial, mas sim empresas que estejam faturando entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões, e que já tenham validação e estejam iniciando o processo de crescimento. Com o objetivo de realizar saídas em um prazo de três a cinco anos, a Hiker busca startups com uma variedade de produtos, espaço para expansão e empreendedores abertos a receber auxílio do VC.

Rodrigo Moreira, sócio da Hiker Ventures, destaca que não estão interessados em unicórnios evidentes, mas sim em empresas que ajudem outras a aprimorar receitas e reduzir custos, atraindo assim potenciais compradores. Antes da Fluna, o primeiro aporte da Hiker foi na healthtech Radar Fit, também de R$ 2,5 milhões, em uma rodada total de R$ 5 milhões com participação da WE Ventures. O plano da Hiker é atrair novos investidores em 2024, visando alcançar um capital de R$ 50 milhões no primeiro semestre para futuras alocações, com três novos aportes próximos de serem concluídos.

Fonte: Pipeline Valor

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