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M&A nas lawtechs: Future Law compra LawFinder por R$ 2 milhões. A missão: advogados no metaverso

Com a aquisição da LawFinder, a Future Law quer fomentar a empregabilidade dos alunos que passam por seus cursos

O Grupo Future Law, formado pela edtech de direito Future Law e a consultoria de inovação Future Law Studio, adquiriu a LawFinder, uma plataforma que conecta advogados a clientes que procuram por serviços jurídicos temporário ou de longo prazo. A empresa investiu R$ 2 milhões na compra do novo negócio.

Com a transação, a startup abre uma nova fronteira no seu modelo de atuação para aproximar os seus alunos de propostas de trabalho. Criada no fim de 2017, a Future Law nasceu por que os seus cinco fundadores, quase todos advogados, olhavam para as transformações em outros mercados com o avanço de startups como Uber e Ifood e observavam que o campo jurídico não acompanhava os movimentos.

Para preencher a lacuna, formaram a edtech com cursos e conteúdos sobre o impacto das transformações digitais e tecnologias exponencias para o meio jurídico.

Assim surgiram programas como:

  • cibercrime e penal 4.0
  • design de contratos
  • venture capital
  • gaming law e NFTs
  • metalaw.
  • Desde o início das atividades, mais de 10 mil profissionais já passaram pelos cursos e mais de sete mil escritórios e departamentos jurídicos foram impactados pelos conteúdos, segundo dados internos, nos projetos direcionados ao mercado corporativo. Entre clientes privados e públicos, TIM, Globo, Ipiranga, MRV, Pinheiro Neto, Machado Meyer, STF, STJ, AGU e procuradorias.
  • Quando surgiu a nova demanda
  • À medida que o negócio evoluiu, a startup começou a perceber a demanda por uma plataforma de empregabilidade, fomentando a conexão entre os profissionais que fazem os cursos e empresas que procuram por advogados com expertises relacionadas às tecnologias exponenciais.
  • “Nós não tínhamos isso de forma estruturada e nem tecnologia sendo aplicada a esse processo. A LawFinder se torna essa peça que encaixa no nosso propósito de conectar os profissionais do mercado, não só preparar”, afirma Tayná Carneiro, sócia-fundadora e CEO da Future Law desde o início deste ano.
  • Antes, ela liderou a área de educação, estruturando os cursos e conteúdos. Usou parte do conhecimento obtido durante um intercâmbio de um ano em Kobe, no Japão, para trazer perspectivas diferentes para o modelo que se propõe a conectar os advogados conhecimentos correlacionados à atividade como gestão de pessoas, marketing e comercial.
  • “Os próprios profissionais precisam se capacitar com essas habilidades que são essenciais no mundo que a gente vive hoje, até mais importante que a habilidade técnica”, diz a advogada fluminense. Além de Carneiro, a empresa tem ainda outros quatro sócios-fundadores: Emmanuel Belote, CFO, Aline Valente, COO, e Christiano Xavier e Bruno Feigelson, que fazem parte do conselho. Com exceção de Valente, formada em comunicação, todos os demais sócios são advogados.
  • Eles se conheceram quando a executiva fazia mestrado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e estudava sobre ferramentas de desenvolvimento econômico. As conversas começaram com Feigelson, doutorando na universidade à época, e mais profissionais foram se juntando ao dois até o lançamento da startup.
  • Qual será o novo modelo de negócio
  • A aquisição, feita no modelo acqui-hiring, também deve impulsionar a transformação do modelo de negócios da Future Law. Ela vai sair de um formato de vendas avulsas de cursos e conteúdos para uma oferta baseada em assinaturas como uma forma de gerar recorrência aos produtos.
  • O modelo de streaming e de assinaturas, segundo Carneiro, é uma tendência dentro do segmento dos edtechs e a empresa quer introduzí-lo no ecossistema jurídico.
  • “O aluno estará cadastrado na plataforma e também vai ter acesso a todos os nossos cursos, e as organizações jurídicas vão poder acompanhar o desenvolvimento desses alunos para realizar as contratações. Então, é uma roda complementar de qualificação, demanda e empregabilidade”, afirma.
  • A ideia é que as empresas jurídicas clientes da plataforma também possam criar trilhas de conteúdos para os seus funcionários, direcionando o aprendizado de acordo com a sua área de atuação e necessidades.
  • O novo modelo, previsto para dezembro de 2022, quer agregar mais de 100 mil advogados ao serviço e mais de mil organizações jurídicas. Atualmente, somando os profissionais que passaram pela Future Law e os cadastrados na Law Finder, a base é de 20 mil pessoas.
  • O avanço substancial ao longo dos próximos meses contribuiria para que a empresa feche 2023 com um faturamento de R$ 20 milhões. Neste ano, a empresa deve alcançar R$ 12 milhões, aumento de 300% sobre 2021, quando encerrou com R$ 4 milhões.

Fonte: Exame

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