A Shutterstock firmou contrato definitivo para adquirir a GIPHY, plataforma de imagens animadas da Meta por US$ 53 milhões, meses depois que o proprietário do Facebook concordou em vender a empresa por questões de concorrência.
A GIPHY possui o maior repositório mundial de imagens animadas, popularmente chamadas de GIFs, e adesivos baseados na web que são usados ??em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e Microsoft Teams. Seu conteúdo acumula 15 bilhões de impressões diárias.
A compradora disse que espera que o acordo seja fechado no próximo mês, com a Meta também assinando um acordo comercial para continuar acessando o conteúdo do GIPHY em seu conjunto de produtos. A Meta teria pago US$ 400 milhões pela GIPHY, com sede em Nova York, em 2020.
O anúncio ocorre cerca de sete meses depois que o órgão regulador da concorrência da Grã-Bretanha emitiu um pedido final para a Meta vender GIPHY, alegando que a fusão reduziu a concorrência dinâmica. A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) ordenou originalmente a venda em novembro de 2021, mas o processo de apelação atrasou a maior parte do ano.
Em outubro do ano passado, a Meta confirmou que desistiria de qualquer recurso adicional e concordou em descarregar GIPHY, mas o processo formal de desinvestimento não começou até que a CMA emitiu seu pedido final em janeiro deste ano, o que deu à Meta um período de tempo definido para vender seu ativo.
As condições da venda significavam que a Meta tinha que vender o GIPHY como uma entidade inteira, em vez de vendê-lo em partes. O CMA também teve a palavra final sobre para quem a Meta poderia vender Giphy.
“Este é um próximo passo empolgante na jornada da Shutterstock como uma plataforma criativa de ponta a ponta”, comenta o CEO da Shutterstock, Paul Hennessy. “O negócio da Shutterstock é ajudar pessoas e marcas a contar suas histórias. Por meio da aquisição da GIPHY, estamos ampliando nossos pontos de contato com o público além dos casos de uso de marketing e publicidade principalmente profissionais e expandindo para conversas casuais”.
Fonte: Startupi
