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Vendas do varejo farmacêutico crescem 12%

Dados recentes até junho deste ano apontam para um cenário positivo, porém com algumas restrições. O varejo moderno, composto por supermercados, atacarejos e farmácias, registrou um crescimento de 12,2% no acumulado do ano até o dia 18 de junho, em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro trimestre, houve um aumento de 3,1% no volume de vendas, indicando uma reversão na tendência de queda dos últimos quatro anos, de acordo com a NielsenIQ, responsável pelo estudo.

O diretor de Varejo da NielsenIQ, Domenico Filho, destaca que o primeiro trimestre de 2023 apresentou um cenário mais positivo para a economia, sendo a primeira vez desde 2019 que há um número positivo. Nos anos anteriores, a cesta analisada pela NielsenIQ registrou quedas de volume, sendo de 0,2% em 2019, 1,2% em 2020, 0,4% em 2021 e 2% em 2022. Agora, com um crescimento de 3,1%, essa tendência de queda dos últimos quatro anos é revertida.

Filho atribui essa melhora a indicadores macroeconômicos mais favoráveis, como a inflação e o desemprego. No entanto, observa-se uma diminuição nos volumes nas medições mais recentes, embora a perspectiva continue sendo positiva. Ele analisa que isso representa uma recuperação decorrente do enfraquecimento dos efeitos econômicos da pandemia, o que traz um cenário positivo com expectativas de aumento no consumo nos próximos meses.

O desempenho positivo do varejo no acumulado das primeiras 24 semanas do ano foi impulsionado principalmente pelo setor de alimentos e bebidas. Dentro dessa categoria, os produtos perecíveis tiveram um aumento de 13%, enquanto a mercearia e as bebidas cresceram 18% e 10%, respectivamente. O segmento de higiene e beleza também registrou um aumento de 17%.

Apesar desses números positivos, mais da metade dos brasileiros está enfrentando uma piora na condição financeira, de acordo com o estudo “Consumer 360º” da NielsenIQ. O levantamento revela que 61,7% dos brasileiros afirmaram estar em uma situação pior do que anteriormente, sendo que 70,2% dos entrevistados atribuíram isso ao aumento do custo de vida.

A redução de gastos atingiu a maioria da população, com 83% dos consumidores no Brasil adotando estratégias para diminuir suas despesas. Dentre esses, 72% passaram a gastar menos ao comprar produtos mais baratos dentro da mesma categoria, enquanto apenas 26% reduziram o consumo sem trocar suas marcas preferidas.

O diretor de Varejo da NielsenIQ mencionou que, enquanto se recupera dos efeitos imediatos e de médio prazo das paralisações durante a pandemia, a economia enfrenta desafios como inflação e juros altos, um mercado instável, baixa produtividade e pouca confiança para investimentos e consumo. Isso faz com que os consumidores tenham menos disposição para gastar, uma vez que seus bolsos ficam mais comprometidos com o aumento dos preços.

A cautela continua presente na vida dos consumidores brasileiros. O estudo separa os consumidores em cinco grupos com comportamentos diferentes em relação aos gastos: os batalhadores (18%), que ainda enfrentam insegurança financeira; os rebotes (13%), que sofreram perda de renda ou emprego, mas estão se recuperando; os cautelosos (41%), que não são afetados financeiramente, mas ainda agem com cautela; os inabalados (13%), que não foram impactados e continuam gastando como antes; e, por fim, os desenvolvidos (15%), que economizam dinheiro e se sentem mais seguros.

Fonte: Estadão Conteúdo

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