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Marketing inbound: não é novo, mas virou novidade

Há milênios, quando eu usava calça Fjord igual a do Capitão Furacão, lembro de vários produtos que ensinavam a cozinhar, a costurar, davam informações aos clientes, ao invés de forçar a venda de quantidades maiores ou no lugar de fazer promoções.

Naquela época as máquinas de escrever dos publicitários não chamavam isso de Marketing de Conteúdo; muito menos de Marketing ou Comunicação Inbound.

O que é Outbound

Outbound é a abordagem publicitária normal, com grande teor de persuasão e pressão por vender mais, mais rápido, agora. Uma pegada promocional.

Então, digamos que eu tenha uma Agência de Viagens (não tenho; é apenas exemplo). Você entra no meu site procurando um pacote pra Roma (minha frustração turística: nunca fui) e eu saio atrás de você oferecendo promoções e tentando vender alguma coisa.

Um anúncio em uma revista, jornal, em qualquer outro meio, com o objetivo de vender diretamente, é Comunicação ou técnica Outbound.

Viva o Inbound!

Se no lugar de tentar vender alguma coisa a empresa oferecer conteúdo, informação, serviço, ela estará usando uma estratégia Inbound. No mesmo exemplo hipotético de eu ter uma Agência de Viagens: você entra pra ver o preço de um pacote a Roma (queira ir tb…) e eu não saio oferecendo nenhuma oferta e nem fazendo qualquer pressão. Ao contrário, eu agradeço a visita e pergunto se você quer conhecer mais sobre Roma.

Ofereço gratuitamente um ebook sobre Roma, ofereço conteúdos sobre Roma, como lista dos melhores restaurantes, dos hotéis, dos monumentos, e por aí vai. Você apenas me passa alguns dados seus e pode acessar tudo gratuitamente.  Marketing Inbound é o uso de conteúdos para gerar autoridade e proximidade com o cliente.

Não invasivo

A forma Inbound é muito relacional. O cliente ganha serviços. A empresa constrói um banco de dados e depois pode usar para chegar mais perto e – aí sim – tentar vender alguma coisa. Mas, antes de vender, a empresa já construiu autoridade (share of mind) sobre o tema. E construiu relacionamento, gerou emoções positivas (share of heart). O caminho pro cliente fica muito mais pavimentado. A relação é construída antes da abordagem de vendas.

O Inbound virou assim o queridinho da vez. Mas não é uma técnica nova. Além das receitas de antigamente, já faz muito tempo que a gente lê colunas “orientadoras” em jornais e em revistas. Até programas de rádio existem com essa pegada. A empresa (ou o profissional que produz o conteúdo) acaba ajudando com seus conselhos e constrói assim, para si, a autoridade e o carinho agradecido.

Não precisa ser na internet

Isso termina então com o mito de que Inbound é apenas pela internet. A internet facilita muito, de fato, e pode custar um monte de dinheiro a menos. Uma postagem que fala sobre determinado tema, onde o cliente pode clicar e receber mais e mais informações, que não é invasiva e que não pressiona por uma ação de compras, é de fato uma forma mais ágil de se aproximar de potenciais clientes.

Outbound ou Inbound?

To be or not to be? Outbound ou Inbound? Essa questão não faz sentido. Não são opções excludentes. São complementares. Vai depender do planejamento de Comunicação e de relacionamento com os clientes. Claro, vai depender também do perfil do seu cmrliente, do seu negócio, do que o seu concorrente faz. Em Marketing não existe apenas um caminho. E essa multiplicidade de opções é que faz a beleza da coisa nos tempos atuais. Bem mais interessante e desafiador do que as receitas do tempo do Capitão Furacão, não é mesmo? (e eu não lembro que fim levou minha calça Fyord…)

Se você quiser comentar, questionar, elogiar (tomara!), falar da sua experiência sobre o tema, entre em contato comigo através do email igdal@ism.com.br

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